São Paulo – Após ar por Argélia, Tunísia e Marrocos, a missão comercial multissetorial brasileira terminou com oportunidades de negócios para todos os países em diversos setores. De acordo com a diretora de Relações Institucioinais da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Fernanda Baltazar, os encontros aproximaram empresários do Brasil e dessas três nações árabes do Norte da África para além das trocas comerciais.
“Foi oportunidade para empresas brasileiras de diferentes setores conhecerem os mercados, a diferença entre eles e observar que existem oportunidades não só para exportar para os países árabes, mas também no sentido de parceria, troca de conhecimento, tecnologia. Isso para diferentes setores, não só alimentos e bebidas e agronegócio”, disse Baltazar à ANBA nesta quarta-feira (4). A Câmara Árabe apoiou a missão, que foi organizada pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A viagem começou pela Argélia, onde representantes de ministérios, empresas e instituições setoriais se reuniram no Fórum de Negócios Brasil-Argélia para apresentar as características dos mercados dois países, além de encontros B2B. Na Tunísia, um outro seminário sobre as relações e oportunidades entre Brasil e Tunísia e rodadas de negócios foram organizados na sede da União Tunisiana da Indústria, Comércio e Artesanato (Utica), em Túnis.
Ali, segundo informações do MRE, o encontro reuniu mais de cem empresas. Um outro seminário seguido por rodada de negócios foi organizado em Rabat, no Marrocos, onde mais de 200 empresas marroquinas e brasileiras se reuniram, segundo o MRE. Durante as negociações, a delegação brasileira fez visitas técnicas a empresas destes países.
Para Baltazar, os encontros apresentaram a visão que tanto governos como empresas dos três países têm sobre sua relação com o Brasil. “Foi muito bom ouvir das contrapartes árabes, na Argélia, Tunísia e Marrocos, o quanto eles veem o mercado brasileiro como estratégico e importante ter o Brasil como parceiro para o desenvolvimento econômico desses respectivos países. Vejo como muito positivo e com oportunidades. Sentimos que foi positivo as empresas puderam entender para ter sequência.
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